*Criança


Criança que tua voz entoas
Em grito de pranto
Por entre vales
Nas ondas do vento…

Pedes que sussurre
Ao Mundo
Esse lamento de dor
Que dilacera o amor
Em registo no teu ser
No acto de nascer…

A lágrima escondida
Em soluço sufocado
Nesse pequeno rosto
Onde o medo já se vê…

Criança que já não és
Pela cegueira que vagueia
Em nuvem que escurece
Os gestos…

Em vão o vento o espalha
Pelo Mundo que a surdez o tolhe…


𺰘¨¨˜°ºð *©õllyß®y𺰘¨¨˜°ºð



6 comentários:

Marrie disse...

Belo poema e belíssima atitude!!!
Parabéns e boa sorte em sua nova caminhada....

Lúcia Laborda disse...

Vai fazer falta, com certeza! Mas é uma justa e nobre causa. Parabéns pela iniciativa. Mas volte, viu? Lindo poema!
Fique com Deus e que sua semana seja maravilhosa!
Beijos

Paulo Afonso Ramos disse...

Lindo poema
Em jeito de despedida... embora não seja definitiva, não deixa de ser uma despedida e essa realidade deixa-nos sempre mais enfraquecidos, mais sensíveis e solitários. Resta-nos esperar, esperar que voltes em breve, nem que seja para saciar saudades, as tuas e as nossas, resta-nos ainda, aceitar e aplaudir a tua partida pela nobreza da tua extraordinária acção e desejar-te toda a sorte do mundo. Por mim, sinto já a saudade e no dia que voltares será um dia de muita alegria.

Beijo misto de saudade e BOA SORTE

Sisi disse...

ola....
passei pra te deixar um beijinho e te desejar td de bom pra ti:)))
mu@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@:)))

Anónimo disse...

belo, que a sua ausência seja uma feliz aventura, para quem vai e para quem recebe
Saudações amigas

Maria Clarinda disse...

Lindo, efeneto!
Jinhos