A lenda do amor

Lenda do Amor ...
mitologia grega *




Quando nasceu Afrodite, banqueteavam-se os deuses entre os quais se encontrava também o filho da Prudência, Recurso. Depois que acabaram de jantar, veio para esmolar, os restos do festim, a Pobreza, e ficou na porta. Ora, Recurso, embriagado com o néctar, penetrou no jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Foi então que Pobreza o avistou e observando o jovem ali desavisado imaginou imediatamente remediar sua penúria concebendo um filho de Recurso. Deitou-se ao lado do deus e, enlaçando-o, a ele, que mal percebia o que se passava, conseguiu. Pobreza, seu intento e pouco depois deu à luz o filho dessa conjunção fortuita o qual foi chamado Amor. Eis porque ficou companheiro e servo de Afrodite o Amor, gerado no natalício da deusa da beleza, tornou-se amante do belo; e por ser filho de Recurso e Pobreza foi esta a condição, contraditória, que caracteriza sua essência.
Primeiramente, é sempre pobre, e longe está de ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão. Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso, decidido e enérgico, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de sabedoria e cheio de truques; e sua natureza não nem mortal nem imortal. No mesmo dia, ora germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita, graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem empobrece o Amor nem enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e da ignorância.

* PLATÃO.


A MINHA...Lenda preferida.


Era uma vez, o amor... morava numa casa repleta de estrêlas e enfeitada de sol. Luz não havia na casa do amor, afinal, a luz era o próprio amor. E uma vez o amor queria uma casa mais linda para si. Então fez a Terra, e na Terra fez a carne, e na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem de sua semelhança. E chamou a vida de homem. E, dentro do peito do homem, o amor construiu sua casa, pequenina, mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor. E o amor foi morar no coração do homem. E coube todinha lá dentro porque o coração do homem foi feito do infinito. Uma vez... o homem ficou com inveja do amor. Queria para si a casa do amor, só para si. Queria a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só. Então o amor foi-se embora do coração do homem. O homem começou a encher seu coração, encheu-o com todas as riquezas da Terra e ainda ficou vazio (ele sempre tinha fome). E continuava com o coração vazio. E uma vez... resolveu repartir seu coração com as criaturas da Terra. O amor soube... vestiu-se de carne e veio também receber o coração do homem. Mas o homem reconheceu o amor e o pregou numa cruz. E continuou a derramar suor para ganhar a comida. O amor teve uma idéia: vestiu-se de comida, se disfarçou de pão e ficou quietinho... Quando o homem ingeriu a comida o amor voltou à sua casa, no coração do homem. E o coração do homem se encheu de plenitude.
(desconheço o autor)...compilação...efeneto

1 comentário:

Escorpiana Explosiva disse...

VIM AGRADECER A VISITA PRECISO RELER COM + TEMPO PRA DEIXAR UMA BOA RESPOSTA.BJO